sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

QUARTEL DE ABRANTES?

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Havido dois meses da assunção ao cargo do novo prefeito de Macapá, Roberto Góes, nota-se que a cidade permanece com os mesmos problemas, desta feita agravados pelas fortes chuvas do chamado “inverno amazônico” - que por sinal (e não adianta reclamar), acontece todo ano, na mesma época, na mesma intensidade, há centenas (ou milhares) de anos.
O rol básico dessas mazelas é o de sempre: excesso de buracos nas vias públicas, ausência de saneamento básico, ocupações irregulares etc. Até quando o “período probatório” do novo prefeito vai se estender? De acordo com as exaustivas promessas de campanha nem haveria tal interstício, visto a decantada parceria com o Governo do Estado.
Hoje, li em um jornal local que a prefeitura pretende transformar a Cândido Mendes em um “shopping a céu aberto”, visando resolver (?) os problemas dos camelôs e a ocupação irregular das calçadas, além de atrair mais turistas. Todavia, a continuar com a regular atenção que as “autoridades” dispensam ao velho centro comercial de Macapá, não teremos coisa nenhuma. Os únicos “turistas” frequentes são os flanelinhas, que teimam em fazer um serviço que é competência do município, e os mosquitos da dengue que infestam toda a região. Vejam as condições de tráfego e de higiene no início da Avenida Cora de Carvalho, atrás do Hotel Macapá – sim, ao largo de um hotel no centro da capital do Estado! Como falar em turismo diante daquela situação? Aquilo é pior que qualquer estrada de chão interiorana – esburacada, sem asfalto, com acumulação de lixo e água putrefada. Ou seja, permanece tudo como dantes...