quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A Eletronorte e a desculpa Tostines

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Com o racionamento de energia elétrica imposto pela Eletronorte, voltamos à idade das trevas. Isso nos faz lembrar os idos de 1993 quando atravessamos um verdadeiro inferno na terra, havendo interrupções de até doze horas diárias no Estado do Amapá.
Nesse meio tempo, muitos políticos surgiram como “salvadores da pátria”, prometendo que jamais voltaríamos a essa provação. Aí está, começou tudo novamente. E eles, que se elegeram sob essa bandeira, nada falam; menos ainda a imprensa amapaense, que parece surda e muda diante da situação calamitosa.
E a Eletronorte, o que fala?
Bem, num primeiro momento disse que a culpa era da Petrobrás que não havia sustentado o estoque de óleo diesel da Termoelétrica de Santana. Noutro, alegou que o nível da represa da HE “Coaracy Nunes” chegara a um ponto crítico e que, por isso, seria necessário o racionamento. Ou seja, parece até aquela antiga propaganda de biscoito: falta óleo porque não tem água; ou não tem água porque falta óleo.
Enquanto isso, nós consumidores pagamos a conta por tamanha incompetência. Afinal, todo ano temos um período seco na região, e o Brasil tem petróleo saindo pelo pré-sal. Qual será a próxima desculpa?

CHEGAREMOS NISSO?:


Racionamento Bolivariano


Do G1.globo.com
Acesso em: 4 nov. 2009


Chávez pede à população que use lanterna para ir ao banheiro na Venezuela

Presidente anunciou multas para quem desperdiçar energia elétrica.
Demanda está provocando colapso no sistema elétrico do país.

Da AFP, em Caracas

Ir ao banheiro à noite com uma lanterna ao invés de acender a luz, fazer visitas surpresa às grandes empresas para avaliar o consumo das mesmas e multar quem desperdiçar energia elétrica: estas serão as medidas adotadas para economizar energia na Venezuela, segundo o presidente Hugo Chávez.

"Se você levanta às três da madrugada para ir ao banheiro, compadre, por quê gastar este pouco de luz? Deixe a lanterna ali, na mesa de cabeceira", pediu o presidente.

Chávez aprovou na terça-feira 413 milhões de bolívares (US$ 192 milhões) para projetos do setor elétrico no restante de 2009.

O objetivo é obter uma economia de energia de 20% que alivie um sistema elétrico em colapso pela crescente demanda.

Como exemplo, o chefe de Estado citou o "esbanjamento" de luz dos grandes centros comerciais e determinou que estes adotem medidas para gerar "sua própria eletricidade".

Também citou grandes empresas como o grupo privado de alimentação Polar e antecipou inspeções em todas.

Chávez pediu ao vice-presidente, Ramón Carrizález, que corte o fornecimento de energia das instituições do Estado que não obedeçam as normas.

Desde abril de 2008, a Venezuela foi cenário de pelo menos quatro apagões de alcance nacional e outros de menor alcance. O setor, nacionalizado em 2007, precisa de uma importante injeção financeira para ser modernizado e ampliar a capacidade de geração.

Em 21 de outubro, Chávez já havia pedido aos venezuelanos para que não cantassem no chuveiro para economizar energia.

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